ABSTRACT
Frente a crescente utilização de implantes osseointegrados nas reabilitações orais, as dificuldades foram surgindo junto a necessidade de reabilitar arcos dentários com níveis avançados de comprometimento dos rebordos alveolares remanescentes. Assim, os enxertos ósseos passaram a ser uma opção no sentido de possibilitar e/ou até mesmo melhorar os resultados finais da prótese sobre implante sobre tudo em maxila. Os autores relatam o caso clínico de uma paciente de 40 anos de idade, portadora de prótese total superior que desejava substituí-la por implantes. Detectado a avançada reabsorção óssea da maxila planejou-se cirurgia de enxerto autógeno da crista ilíaca. A técnica usada foi do tipo onlay, e simultâneo levantamento e preenchimento bilateral do seio maxilar. Conclui-se que a reconstrução de maxilas extremamente atróficas com o uso de protocolos de enxertos de osso autógeno oriundo da crista ilíaca podem devolver o volume em espessura do osso maxilar viabilizando a fixação futura de implantes e facilitando o sucesso das próteses
Due to the increasing use of osseointegrated implants in oral rehabilitations, difficulties have been arisen with the need of rehabilitating dental arches with advanced levels of remaining alveolar ridge involvement. Thus, bone grafts have become an option in the sense of both making possible and improving the results of prostheses over implants mainly in the maxilla. The authors report a clinical case of a 40-year-old patient who desired to substitute an upper total prosthesis for implants. The autogenous iliac crest graft has been chosen due to the advanced bone resorption the maxilla. The onlay technique has been used with simultaneous lifting and bilateral filling of the maxillary sinus. It has been concluded the reconstruction of extremely atrophic maxillas with autogenous iliac crest grafts may restore the maxillary bone thickness making possible the future placement of implants for better prosthetic results
